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Artesãos das Comunidades Tracionais já podem se cadastrar para vender em lojas do Fundo Social

O prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci e a presidente do Fundo Social de

Solidariedade, Maria José da Conceição, estiveram nas comunidades

tradicionais de Castelhanos, Vitória e Búzios (Guanxumas e Porto do Meio) na

semana passada para localizar os artesãos locais e incentivá-los a levar o

artesanato caiçara para as lojas de comercialização criadas especialmente

para a venda desses produtos.


O secretário das Comunidades Tradicionais, Pesca e Agricultura, Ezequiel

Alves, também acompanhou o prefeito nas visitas às ilhas de Vitória e Búzios.


A primeira loja já está funcionando nas dependências da sede da Fundação

Arte e Cultura de Ilhabela, a Fundaci e a outra será montada num espaço

público na Av. Princesa Isabel, na Barra Velha, próximo ao Banco do Brasil.


“A geração de renda das comunidades tradicionais é uma das nossas

prioridades e a venda do artesanato local nessas lojas específicas é uma das

novas atividades coordenadas pelo Fundo Social de Solidariedade com apoio

da secretaria de Comunidades Tradicionais, Pesca e Agricultura e da Apae.


Uma das várias ações que vamos fomentar nesse sentido”, explicou o prefeito.

As equipes do Fundo Social estão realizando o levantamento em todas as

comunidades para localizar e cadastrar esses artesãos. O lucro da venda será

revertido para as Comunidades e também para a Associação de Pais e Alunos

dos Excepcionais – Apae do município.


Em Búzios (Porto do Meio), as peças são produzidas com a palha de taquaruçu

e em Vitória, a partir do bambu como matéria-prima. Utensílios domésticos e de

decoração são exemplos do material confeccionado pelos caiçaras.


Em Guanxumas de Búzios há o cultivo do palmito juçara, cuja polpa é

processada e vendida para suco e também transformada em licor. “Cada

comunidade tem a sua característica. Nossa intenção é descobrir esses

talentos, oferecer qualificação e insumos para que aperfeiçoem cada vez mais

essa técnica de forma que possam gerar mais renda e também manter viva

essa tradição”, explica Maria, presidente do Fundo Social.


O secretário das Comunidades Tradicionais, Pesca e Agricultura, Ezequiel

Alves, ressalta a importância das políticas públicas de geração de renda nas

comunidades. “As famílias tradicionais caiçaras têm na pesca o principal meio

de subsistência. Estamos trabalhando para dar mais estrutura para esses

profissionais. O artesanato é outra alternativa, que pode ajudar, inclusive, as

mulheres que moram nessas localidades. Essa também é uma iniciativa

necessária e muito importante”. 



Durante as visitas, as mulheres das comunidades também receberam kits de

higiene pessoal e beleza que são entregues na área urbana durante as ações

do Mulher Mais Cidadã. As crianças receberam chocolates oriundos de uma

campanha de arrecadação promovida por alunos da escola municipal Senador

Major Olímpio, por ocasião dos festejos da Páscoa.

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