top of page
Foto do escritorcaicaraexpressao

Bairros da Costa Sul de São Sebastião concentram 86% dos casos de dengue

Os munícipes de São Sebastião, em especial os moradores da Costal Sul,

devem intensificar os cuidados com a limpeza dos quintais, evitando a

incidência de água parada, potencial criadouro do mosquito Aedes aegypti,

transmissor da dengue, zika e chikungunya.


No momento, o município contabiliza 633 casos positivos de dengue, sendo

544 nos bairros da costa sul, 63 na região central e 26 na costa norte. Entre os

bairros com o maior número de casos estão Barra do Sahy (250), Boiçucanga

(89), Cambury (50), Juquey (41), Maresias (38), Baleia (30) e Toque Toque

Pequeno (23).


De acordo com os resultados da Avaliação de Densidade Larvária (ADL)

realizada no mês de abril, procedimento que visa avaliar a infestação do Aedes

aegypti no município, São Sebastião está em situação de risco entomológico,

com um Índice de Infestação Predial de 4,3%, indicando elevada infestação no

município.


A aferição foi feita pelos agentes de Combate a Endemias, que vistoriam 2.305

imóveis em todo o município durante o mês de abril. Como resultado, foram

encontrados 2.347 recipientes com água, sendo 220 com larvas de Aedes

aegypti. Por se tratar de amostragem estatística, a quantidade real é muito

maior.


O Departamento de Vigilância em Saúde alerta para o fato de que os principais

criadouros encontrados com água e larvas foram utensílios ou recipientes

esquecidos ou pouco cuidados pelos moradores, como baldes, regadores,

frascos plásticos, pratos e vasos de plantas, pneus, peças de sucata, barcos,

lonas e ralos externos.


Portanto, cabe aos munícipes se conscientizarem e fazerem a sua parte,

realizando vistoria semanal em seus quintais; guardando ou eliminando objetos

que possam acumular água, principalmente após as chuvas; cobrindo as

caixas água ou piscinas e mantendo as calhas de água limpas; colocando

terra ou areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras medidas.


É importante ressaltar que o uso contínuo de repelentes também é uma das

principais armas individuais de combate à doença.

3 visualizações0 comentário

Comments


Post: Blog2_Post
bottom of page