Os munícipes de São Sebastião, em especial os moradores da Costal Sul,
devem intensificar os cuidados com a limpeza dos quintais, evitando a
incidência de água parada, potencial criadouro do mosquito Aedes aegypti,
transmissor da dengue, zika e chikungunya.
No momento, o município contabiliza 633 casos positivos de dengue, sendo
544 nos bairros da costa sul, 63 na região central e 26 na costa norte. Entre os
bairros com o maior número de casos estão Barra do Sahy (250), Boiçucanga
(89), Cambury (50), Juquey (41), Maresias (38), Baleia (30) e Toque Toque
Pequeno (23).
De acordo com os resultados da Avaliação de Densidade Larvária (ADL)
realizada no mês de abril, procedimento que visa avaliar a infestação do Aedes
aegypti no município, São Sebastião está em situação de risco entomológico,
com um Índice de Infestação Predial de 4,3%, indicando elevada infestação no
município.
A aferição foi feita pelos agentes de Combate a Endemias, que vistoriam 2.305
imóveis em todo o município durante o mês de abril. Como resultado, foram
encontrados 2.347 recipientes com água, sendo 220 com larvas de Aedes
aegypti. Por se tratar de amostragem estatística, a quantidade real é muito
maior.
O Departamento de Vigilância em Saúde alerta para o fato de que os principais
criadouros encontrados com água e larvas foram utensílios ou recipientes
esquecidos ou pouco cuidados pelos moradores, como baldes, regadores,
frascos plásticos, pratos e vasos de plantas, pneus, peças de sucata, barcos,
lonas e ralos externos.
Portanto, cabe aos munícipes se conscientizarem e fazerem a sua parte,
realizando vistoria semanal em seus quintais; guardando ou eliminando objetos
que possam acumular água, principalmente após as chuvas; cobrindo as
caixas água ou piscinas e mantendo as calhas de água limpas; colocando
terra ou areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras medidas.
É importante ressaltar que o uso contínuo de repelentes também é uma das
principais armas individuais de combate à doença.
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