As eleições do último domingo (2/10) foram marcadas pela falta de cidadania e
responsabilidade por parte de alguns candidatos em Ilhabela. Uma delas,
empresária que responde a um processo por invasão de área pública e teve
uma das campanhas mais caras da cidade, com pelo menos R$ 280 mil
oriundos do fundo partidário, teve material descartado por diversas vias
municipais.
A população deu o recado nas urnas, mesmo com todo o investimento o
retorno foi desfavorável, com cerca de 16% de votos válidos.
Além da empresária, outros candidatos sujaram as vias públicas com descarte
propaganda eleitoral, conhecido como ‘chuva de santinhos, em quase todos os
pontos de votação do município.
De acordo com a Justiça Eleitoral, a prática é considerada crime, sendo o
candidato sujeito à multa de R$ 2 a 8 mil reais. A representação contra os
infratores pode ser oferecida até 48 horas após a eleição.
Além da poluição visual e das vias públicas, a prática abusiva pode ocasionar
sérios acidentes. Em Caraguatatuba, por exemplo, houve registro de um eleitor
que caiu ao escorregar num dos panfletos jogados na rua. Outros casos
também foram registrados em diversos municípios brasileiros.
O prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci, repudiou a situação. “É uma prática
que precisa ser abolida, pois traz prejuízo ao meio ambiente, causa acidentes e
também duplica o trabalho dos garis no dia seguinte às eleições, sem contar
que é crime eleitoral. Nós repudiamos esse tipo de ação e apoiamos as
medidas cabíveis aos candidatos infratores”.
O OUTRO LADO
A redação do jornal tentou contato com Irê Juliani, mas ela não se manifestou
sobre o assunto.
Comentarios