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Colucci fala sobre desafios da Educação


Garantir a qualidade de ensino para estudantes em todas as esferas da administração pública tem sido um grande desafio para gestores de todo país, sobretudo após os impactos da pandemia de Covid-19. O déficit de professores, evasão de docentes e também de alunos é um cenário que tem exigido muita energia e dedicação por parte dos governantes.


Em Ilhabela, para garantir a educação básica, a cidade conta com 40 unidades escolares, sendo 32 escolas na área urbana e oito em Comunidades Tradicionais para atender pouco mais de 6,6 mil alunos na Educação Infantil, Ensinos Fundamental I e II e Educação de Jovens e Adultos. “A educação é prioridade máxima em nosso governo. Nossa equipe trabalha de forma incansável para cumprir os compromissos assumidos com a população de Ilhabela, que é de oferecer ensino integral e de qualidade para nossos estudantes”, afirma o prefeito Toninho Colucci.


De acordo com o chefe do Executivo ilhéu, a administração pública trabalha para oferecer ensino integral em todas as unidades, por isso pretende entregar 10 novas escolas até o fim de 2024. Hoje o município já oferece ensino integral para 89% no Ensino Infantil e 51% para o Ensino Fundamental I. “Esse mês entregaremos a segunda nova escola, além da ampliação e melhorias nas demais existentes. Investir em educação é garantia de uma sociedade mais justa e é uma obrigação do gestor público”, completa o prefeito.


A cidade dispõe de 362 professores efetivos e 352 professores contratados. A rede funciona com quase 100% do quadro de docentes, faltando apenas um professor de Língua Inglesa e um professor de Arte, vagas que também já estão em processo de chamamento.


“No início do ano enfrentamos, como várias cidades da região e do país, o problema da falta de professores, mas conseguimos superar. A gente segue fazendo o que está ao alcance da gestão, oferecendo um bom salário, condições dignas de trabalho, concurso público, processo seletivo, mas temos as particularidades de morarmos em um arquipélago, a maior parte dos profissionais reside em cidades vizinhas e opta por trabalhar nessas localidades quando são chamados em outros concursos”, explica o prefeito.


Hoje em Ilhabela, um professor com carga horária de 30 horas tem salário inicial de R$ 4,8 mil. O valor sobe para R$ 6,4 mil para docentes com carga de 40 horas, sem contabilizar benefícios, como vale-refeição e vale-alimentação, por exemplo.



Educação Especial

Ilhabela também investe na Educação Especial. A municipalidade assiste 190 alunos laudados com cadastro na Secretaria Escolar Digital (SED). Esses alunos são atendidos na Educação Especial por professores regentes e especialistas em Educação Especial, e, obrigatoriamente e quando necessário, para garantir a segurança do aluno e dos demais, por um profissional de apoio.


A rede conta ainda com o CAPI - Centro de Apoio Pedagógico e Inclusivo com profissionais das áreas de psicologia, psicopedagogia e fonoaudiologia coordenam e orientam os Professores de Educação Especial.


Cada Escola de Ensino Fundamental dispõe, além dos professores regentes, de professores de Educação Especial que trabalham a adaptação de conteúdo, de acordo com a especificidade de cada deficiência, a aplicabilidade desse conteúdo e a orientação dos professores regentes.


Alunos com deficiência severa e complicações que precisam ser acompanhados pela rede de Saúde também são assistidos pela municipalidade, ressaltando que a participação da família é fundamental para o sucesso do aprendizado.


Déficit de Professores – Problema Nacional

O governo do Estado abriu nesta semana um concurso público para preencher 15 mil vagas de professores em várias regiões de São Paulo. As inscrições seguem até o dia 12 de junho. Só para a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte são mais de 900 vagas.


Um estudo da Secretaria de Modalidades Especializadas em Educação (Semesp), ligada ao Ministério da Educação, mostra que a falta de professores é uma realidade nacional.


A participação nos cursos de Licenciatura no país apresenta queda de 9,2 pontos percentuais na última década (62,8% em 2010 para 53% em 2020) e projeta, ainda, um déficit de 235 mil professores de educação básica em 2040.


O desinteresse do jovem em seguir a carreira de professor, o envelhecimento do corpo docente nos últimos anos e o abandono da profissão devido às condições de trabalho são algumas das causas suscitadas no estudo.

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