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Em Ubatuba, atendimento para Influenza aviária é discutido em reunião


A Vigilância em Saúde de Ubatuba promoveu uma reunião com diferentes órgãos do município para definir medidas de apoio e o fluxo de atendimento para casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade. A cidade contabiliza dois focos da doença em aves marinhas da espécie trinta-réis-real e trinta-réis-de-bando.



Participaram do encontro representantes da Polícia Ambiental, Instituto Argonauta, Vigilância Epidemiológica, Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e Secretaria Municipal de Pesca e Agricultura. Durante a conversa, o grupo estabeleceu a necessidade de criação de um espaço transitório emergencial para o primeiro atendimento de animais com suspeita de Influenza Aviária. Outras medidas debatidas foram a aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e a divulgação de ações preventivas para a população.


“A reunião teve o propósito de reforçar a integração dos serviços no município e entender como cada órgão pode colaborar. Com a possibilidade de aumento de casos de Influenza Aviária se faz necessário estarmos preparados e alinhados para reduzir os riscos de contágio em seres humanos”, explicou o diretor da Vigilância em Saúde, Neilton Nogueira.


De acordo com o protocolo do Ministério da Agricultura e Pecuária, o exame laboratorial para confirmação de focos da Influenza Aviária é necessário a cada nova espécie de ave suspeita no município, mas quando os sintomas da doença são identificados em grupos da mesma espécie e na mesma cidade, a confirmação se dá por critério clínico epidemiológico, sem a necessidade de novos exames.


Caso encontre uma ave doente ou morta, a recomendação é evitar o contato e acionar imediatamente os órgãos competentes para o devido registro e suporte.


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