Dados divulgados pela Secretaria de Saúde de Ilhabela, por meio do Centro de
Controle de Vetores (CVI), indicam queda de 58% dos casos de dengue em um
comparativo entre os anos 2021 e 2022. Já no resto do país, os casos
aumentaram em 162,5% nesse mesmo período, segundo informações do
Ministério da Saúde.
Para o prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci, mais uma vez a cidade é exemplo
na Saúde. “No auge da pandemia da Covid-19 fomos comparados a Nova
Zelândia pela grande mídia, devido às nossas ações de combate à doença.
Agora reduzimos em mais de 50% o número de casos de Dengue. Um trabalho
exemplar da nossa equipe de Saúde”, declara.
O combate à dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypt, é
realizado de forma contínua pela equipe do Centro de Controle de Vetores de
Ilhabela (CVI). “Estamos constantemente em ação por toda a cidade para
eliminar possíveis focos larvários, de acordo com o resultado do levantamento
de identificação desses pontos”, explica Lídio Costa, coordenador do CVI.
Só nos dois primeiros meses de 2023, a série histórica de casos confirmados
de Dengue (autóctones e importados) já apresenta queda de 40% comparada
com o mesmo período em 2022:
Os agentes trabalham de forma conjunta com todas as secretarias municipais
no combate ao mosquito Aedes. Entre as atividades estão as visitas
domiciliares, em que são verificadas a presença de criadouros, realizadas
pesquisas de pontos estratégicos, bloqueio de transmissão e controle de
controle de criadouros. Outra ação é a nebulização, que consiste na borrifação
do veneno que combate o mosquito transmissor e realizada de forma segura e
controlada por profissionais especializados. Essa técnica é frequentemente
utilizada em áreas com alto índice de infestação do Aedes aegypti, como forma
de reduzir a população de mosquitos adultos e prevenir a transmissão de
doenças como dengue, zika e chikungunya.
A Prefeitura ressalta que para combater o mosquito Aedes Aegypti a população
também precisa continuar fazendo a sua parte. Ações simples, como verificar o
quintal frequentemente, tampar tonéis, barris e caixas d’água, e colocar areia
em pratos de plantas, estão entre os cuidados básicos que ajudam o município
a permanecer com índices positivos. No período do verão, com a incidência
maior de chuvas e o calor intenso, é preciso redobrar os cuidados. “As chuvas
trazem uma oferta maior para criadouros e o calor acelera o desenvolvimento
do mosquito, que transmite não apenas a Dengue, mas também Chikungunya
e Zica”, reforça Lídio.
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