As Defesas Civis da Prefeitura de São Sebastião e do Estado de São Paulo
lançará nos próximos dias uma cartilha de políticas públicas com orientações e
informações para o retorno seguro das famílias atingidas pela catástrofe de 19
de fevereiro às casas já liberadas pelos órgãos.
![](https://static.wixstatic.com/media/c8dd66_4271f45058154718bb532b7074bbccd9~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_653,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/c8dd66_4271f45058154718bb532b7074bbccd9~mv2.jpg)
O documento foi apresentado para os membros do Gabinete de
Gerenciamento de Risco e será usado para que a população das chamadas
‘casas amarelas’ possa ter um melhor entendimento sobre o retorno, sanando
suas principais dúvidas.
Pelo pacote de reconstrução do Estado, conforme o secretário da Gerência
Executiva do Litoral Norte, coronel André Porto, esses moradores serão
cadastrados no próximo empreendimento da Companhia de Desenvolvimento
Habitacional e Urbano (CDHU) no município.
Também tem a possibilidade de ocupação em abrigo por tempo determinado,
visando amparo inicial para busca de imóveis para locação e, por fim, a entrega
de kits da linha branca, como geladeira e fogão.
Caberá ao município, a possibilidade do auxílio aluguel; a criação de 300 vagas
de empregos em programas municipais, entrega de kits alimentação e cesta
básica por tempo determinado, mediante critérios de cada Secretaria envolvida
no projeto.
De acordo com os órgãos, essas ações são balizadas por três fortes pilares:
Atendimento Humanizado, Ação Individualizada e o Retorno Seguro. “Com
base nesses pilares, podemos iniciar o retorno das famílias que foram
identificadas como seguras conforme critérios técnicos”, destacou o coronel
Porto.
Referência
Durante a reunião, o grupo contou com a presença de integrantes da Fundação
Getúlio Vargas (FGV) que estão em São Sebastião realizando o remapeamento
das famílias afetadas pelas chuvas de fevereiro. A ação faz parte do Projeto
Recomeço, realizado pelo Instituto Verdescola, e vai entender as necessidades
das famílias das comunidades Vila Sahy e Baleia Verde.
Os gerentes executivos da FGV, André Andrade, Aldo Labaki e Rodrigo
Gonçalves relataram que, por meio do Centro Nacional de Monitoramento e
Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), a Fundação desenvolve o Plano de
Medidas Adaptativas para as cidades de Salvador (BA) e Recife (PE) no
sentido inverso do que ocorreu em São Sebastião.
“Viemos ver na prática o que desenvolvemos na teoria sobre essas medidas
para replicar as ideias de prevenção de acidentes e São Sebastião é um caso
para ser difundido por todo o Estado”, apontou André Andrade. “O que vocês
estão fazendo aqui fará a diferença no futuro”, complementou
Comments