
O Ministério da Saúde orienta a todos os municípios brasileiros que façam o monitoramento estratégico de vacinas para avaliar a cobertura vacinal de crianças com idade entre 6 meses e menores de 5 anos. O prazo dado às prefeituras teve início no último dia 5 termina dia 24 de agosto.
A prefeita Flavia Pascoal faz um apelo para que os pais e responsáveis participem ativamente cooperando com as equipes sob coordenação da Vigilância Sanitária Epidemiológica (Viep), que farão visitas domiciliares para checar se as carteiras de vacinação da criançada estão em dia. “Surtos de doenças até então controladas, como sarampo, assombram o Brasil. Crianças não vão sozinhas às unidades de saúde para receber as doses que salvam”.
O monitoramento vai alcançar todas as regiões do município, conforme sorteio pelas salas de vacinas de cada Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade.
Segundo o Programa Nacional de Imunizações (PNI), nos primeiros 5 anos de vida as crianças precisam se imunizar contra ao menos 18 doenças. Entre as vacinas obrigatórias estão: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, poliomielite, influenza (contra gripe), covid-19, febre amarela, meningite, sarampo, caxumba, rubéola, hepatite A, varicela e a vacina pneumocócica 23, contra infecções pelo pneumococo na população indígena.
O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece obrigatoriedade da vacinação nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. Os pais podem ser multados (de três a 20 salários mínimos), sofrer acusação de negligência e até responder por homicídio doloso (quando não há intenção de matar) se ficar comprovado que a criança morreu por não tomar vacina.
Pedimos a colaboração da população para que receba os profissionais da saúde e nos ajude a finalizar essa importante avaliação, indispensável para medir os níveis de imunização dos munícipes”, reforça a coordenadora da Viep, Alyne Ambrogi.
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