O coronel do Exército, André Marcelo Warol Porto Rodrigues, comandou no
início desta semana uma reunião da Gerência de Apoio do Litoral Norte, criada
pelo governador Tarcísio de Freitas com objetivo de coordenar ações de auxílio
às vítimas e reconstrução do município.

Esse encontro, com as autoridades, órgãos, agências das esferas federal,
estadual e municipal, serviu para alinhar estratégias e ações desta segunda
fase dos trabalhos. A nova gerência é responsável por analisar os impactos
das pessoas afetadas, gerenciar a relação com órgãos públicos e monitorar as
ações relativas ao Plano de Reconstrução.
O coronel, que assumiu o comando do Gabinete de Gerenciamento de Crise do
município, explicou que os integrantes se reunirão diariamente, às 17h, para
fazer uma avaliação dos trabalhos realizados durante o dia, bem como planejar
as ações do dia seguinte, nesta segunda fase de recuperação.
Na segunda-feira (13), chegou à cidade uma equipe de engenheiros e
geólogos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) de São
Paulo para fortalecer as ações da Defesa Civil e demais órgãos e forças de
segurança nas demandas provocadas pela calamidade. A definição da
estratégia de atuação será definida com o comando da Gerência de Apoio do
Litoral Norte. A atuação dos técnicos do CREA ocorrerá por meio de convênio
firmado com os governos municipal e estadual.
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) do Estado
de São Paulo, junto com os demais órgãos estaduais e municipais, prossegue
os trabalhos de cadastramento e abrigamento das famílias vítimas das chuvas.
Uma equipe acompanha a instalação das primeiras famílias da Vila Sahy em
Bertioga, em condomínio disponibilizado pelo Governo do Estado. Enquanto
isso, outras equipes da CDHU continuam o trabalho junto às famílias que serão
inseridas no Programa Habitacional.
O governo do Estado já recebeu a indicação de 10 áreas pela prefeitura para
construção de moradias, sendo 10 delas do município (duas nos bairros
Topolândia; três em Maresias; duas em Barequeçaba e três particulares – uma
na Vila Sahy e duas na Baleia Verde –, que o governo estadual já iniciou as
desapropriações.
De acordo com o coronel André Porto, já foram realizadas reuniões com a
CDHU, que vai definir os critérios para entrega das moradias populares que
serão construídas, estimadas em torno de 900 pelo Estado.
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