A Prefeitura de Ilhabela promoveu nos dias 25 e 26 de março, a 1ª Conferência
Municipal de Saúde Mental de Ilhabela, organizada pelo Conselho Municipal de
Saúde e Comissão Técnica de Saúde Mental, com apoio executivo da
Secretaria de Saúde e da Santa Casa de Misericórdia.
Nessa primeira edição, o tema central foi “Ilhabela (Re)começo: A Política de
Saúde Mental como Direito”, uma etapa da 3ª Conferência Estadual de Saúde
Mental e da 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental.
Ao todo, 48 pessoas se inscreveram para participar, sendo 28 como delegados
(as) que votaram nas propostas enviadas.
No evento, foram eleitos 8 delegados, sendo Danilo dos Santos, Jimena Alves,
Daniele Alany Garcez e Rosilene Rangel representantes da sociedade civil
(usuários do SUS), Débora de Cassia (assistente social) e Paula Urzúa
(psicóloga) como representantes dos trabalhadores da saúde e Renato Calado
(agente de administração pública) e Henrique Simões (diretor do Hospital
Governador Mário Covas Jr), como representantes da Gestão.
Os eleitos, irão defender as propostas do município na Plenária Macro
Regional da Conferência Estadual de Saúde Mental está prevista para ser
realizada em 20/5.
Os palestrantes
A palestra e o debate: “A Política de Saúde Mental Como Direito”, foi ministrado
pela Dra. em Enfermagem Psiquiátrica e Professora da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ), Rosâne Mello.
Já a Assistente Social do Caps, Débora de Cassia, abordou o tema: “O Impacto
da Pandemia na Saúde Mental”.
E Luiz Carlos Peagno palestro, Administrador Hospitalar e membro do
Conselho Administrativo do CVV (Centro de Valorização da Vida) Francisca
Júlia, palestrou “Política de Atenção Psicossocial”
As propostas
Foram 71 propostas no 1º eixo temático “Cuidado em liberdade como garantia
de Direito a Cidadania”.
“Gestão, financiamento, formação e participação social na garantia de serviços
de Saúde Mental”, foi o 2º eixo temático e teve 69 propostas.
Já o 3º eixo temático: “Política de saúde mental e os princípios do SUS:
Universalidade, Integralidade e Equidade” recebeu 60 propostas e todas foram
aprovadas.
E o 4º eixo: “Impactos na saúde mental da população e os desafios para o
cuidado psicossocial durante e pós-pandemia”, mais 62 propostas.
As aprovadas, agora integram o relatório final e dão subsídio para a elaboração
da Programação Anual de Saúde de 2023 e alteração do Plano Municipal de
Saúde 2022/2025.
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