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Prefeitura e Polícia Militar articulam ação para escolas livres de violência e de drogas

Uma ação articulada entre a Prefeitura de Ilhabela, a Polícia Militar e o

Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD)

levará mais segurança aos alunos, professores e servidores das escolas

municipais.



Em reunião realizada no dia 30 de março, a Secretária de Educação Lídia

Sarmento, os professores do Projeto Toda Criança na Escola e as diretoras das

oito escolas de Ensino Fundamental II localizadas na zona urbana do município

apresentaram aos representantes da Polícia Militar e do PROERD os desafios

da segurança no ambiente escolar.


“São mais de 2,1 mil alunos do 6º ao 9º anos, adolescentes que vivenciam

diferentes realidades e precisam encontrar na escola um ambiente livre de

todas as formas de violência, livre de drogas. Esse é o desafio que

apresentamos para essa parceria que estamos firmando em defesa das

escolas e da comunidade escolar”, afirmou Lídia Sarmento.


Durante o encontro, o Comandante do Pelotão da Polícia Militar em Ilhabela,

Tenente PM Pedro Ivo Guedes, teve a oportunidade de escutar as diretoras das

escolas e os professores do Projeto Toda Criança na Escola. Guedes está

pessoalmente visitando todas as escolas de Ilhabela para definir melhores

estratégias para a ronda escolar, atividade sob responsabilidade da Polícia

Militar.


Uma das solicitações das diretoras é que a ronda escolar seja realizada de

forma integrada à rotina da escola, com envolvimento e diálogo dos policiais

com a comunidade escolar.


Também foi discutida a intensificação do trabalho de prevenção e combate ao

uso de drogas com a presença do PM Valdemar de Jesus, responsável pelo

Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD). O

programa já está em curso junto aos alunos dos 5º anos e suas atividades têm

por objetivo encorajar as crianças para evitar o uso de drogas e a prática de

violência.


Os professores responsáveis pela coordenação do Projeto Toda Criança na

Escola, Mônica Silvia Siqueira e Marcel Lima Cavalcante, acompanharam a

discussão. O programa nasceu da necessidade de acompanhamento da

evasão escolar e sempre que acionado busca identificar e acompanhar todas

as questões de vulnerabilidade em que o aluno possa estar inserido para agir

junto com a rede de proteção, como Ministério Público, Conselho Tutelar,

Secretaria de Saúde, Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e

Centro Especializado de Referência em Assistência Social (CREAS).


Para a secretária Lídia, a garantia de um ambiente escolar seguro é uma tarefa

da escola, das famílias e também da Polícia Militar. “Não podemos imaginar

que apenas uma instituição, sozinha, conseguirá tornar a escola um ambiente

seguro. Temos que construir uma ampla parceria para enfrentar o desafio da

segurança nas escolas”, declarou.

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