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Prefeitura intensifica ações contra a dengue em meio à epidemia




A cidade de Caraguatatuba enfrenta um aumento preocupante nos casos de dengue, com consequências graves para a saúde pública. Nos últimos dias, foram registradas três mortes, uma idosa de 76 anos, residente em Massaguaçu, que faleceu em 28 de março, seguida por um homem de 51 anos, morador do Jardim Jaqueira, em 29 de março. O terceiro caso foi o de uma idosa de 85 anos, residente no Indaiá. Todos os casos estão sendo investigados por suspeita de dengue; os pacientes possuíam comorbidades graves.


As confirmações dos óbitos serão feitas por meio dos laudos do Instituto Adolfo Lutz, juntamente com investigações clínicas e epidemiológicas. A Prefeitura de Caraguatatuba ressalta que o município está em epidemia e que é crucial intensificar os cuidados, especialmente na eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.


Ações de prevenção têm sido concentradas nos bairros com maior índice de densidade larvária, como Travessão, Perequê-Mirim, Indaiá e Massaguaçu. Atualmente, Caraguatatuba registra 1.882 casos positivos da doença, com um aumento significativo mês a mês. Em janeiro, foram 101 casos confirmados, em fevereiro 319 e em março 1.460. Até a presente data, foram confirmados mais dois casos positivos.


O aumento nos casos de dengue tem sobrecarregado o atendimento nas três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade, que juntas realizaram 1.808 atendimentos somente ontem. Além disso, os hospitais de retaguarda, como a Casa de Saúde Stella Maris e o Hospital Regional, estão com lotação máxima nas enfermarias e nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs).


Para combater a proliferação do mosquito, a Prefeitura já realizou mais de 13 mil vistorias em imóveis em toda a cidade. Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Zoonoses inspecionaram 6.967 e 6.488 imóveis, respectivamente. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) intensificou a fiscalização em residências e comércios que não cumprem as medidas para evitar a disseminação do mosquito.


De janeiro a março, foram registradas 359 denúncias, resultando em 26 autos de infração, seis multas, seis advertências e 37 orientações técnicas. As multas aplicadas totalizaram R$ 13,8 mil, sendo que o proprietário autuado pode ser multado entre 50 e 1000 VRM (Valores de Referência do Município), cada VRM equivalente a R$ 4,60. As vistorias contam com o auxílio de drones, conforme autorizado pela Lei Federal nº 13.301/2016, que também permite a presença da Polícia Militar ou da Guarda Civil Municipal em imóveis cujos proprietários se recusarem a permitir a vistoria.

 

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