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Prefeitura segue com ações no combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

A Prefeitura de Ilhabela em parceria com o Conselho Municipal da Criança e

Adolescente, Proerd e Conselho Tutelar, participou do “Maio Amarelo”, mês de

combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes,

realizando diversas ações de conscientização.

 

Entre as ações, foi montada uma tenda Informativa em frente à Prefeitura de

Ilhabela, no estacionamento da Farmácia Farma Conde, no bairro do Perequê,

com material educativo e instruções para acesso a cartilha de prevenção, além

do aplicativo SABE, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos

Humanos do Governo Federal, com instruções para identificação dos casos e

prevenção.

 

Além disso, as unidades escolares receberam o Conselho Tutelar, e o Proerd,

levando informações sobre como combater as violências sofridas por crianças

e adolescentes, com o abuso e a exploração sexual, os perigos da Internet,

bullying cibernético, o uso de cigarro eletrônico, o consumo de bebidas

alcoólicas e a conscientização do uso de celular. A equipe também apresentou

os canais de denúncias e a função do Conselho Tutelar.

 

Mesmo encerrando o “Maio Laranja”, as ações continuarão nas escolas

municipais, seguindo o cronograma da Secretaria de Educação.

 

Sobre o CMDCA – Reativado este ano, após quase três anos sem

funcionamento, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

iniciou o processo de discussão do tema violência sexual contra crianças e

adolescentes com o intuito de que essas denúncias possam chegar às

autoridades. Segundo dados oficiais do Governo Federal, todos os anos 500

mil crianças e adolescentes são exploradas sexualmente no nosso país.

 

“Existem dados que sugerem que somente 7,5% dos dados cheguem a ser

denunciados às autoridades, ou seja, estes números na verdade são muito

maiores”, afirma Henrique Simões, presidente do CMDCA e Diretor do Hospital

Municipal Gov. Mário Covas, de Ilhabela. “O abuso sexual é todo ato de

natureza erótica, com ou sem contato físico, com ou sem uso de força, entre

um adulto ou adolescente mais velho e uma criança ou adolescente”, esclarece

Simões.

 

“Já a exploração sexual é quando eles são utilizados com propósito de troca ou

de obter lucro financeiro ou de outra natureza em turismo sexual, tráfico,

pornografia, ou também em rede de prostituição”, salientou Simões.

 

Segundo dados do Conselho Tutelar de Ilhabela, de janeiro a abril, das 189

ocorrências atendidas, 11 foram de violência sexual. 28 casos de negligência

também foram atendidos pelo Conselho, o que contribui para a exposição a

essas situações de risco.

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