Em reunião realizada pelo prefeito Felipe Augusto, vice-prefeito e secretário de
Saúde, Reinaldo Moreira, no Teatro Municipal, com secretários municipais,
diretores-presidentes da Fundação de Saúde Pública de São Sebastião
(FSPSS), Fundação Educacional e Cultural de São Sebastião Deodato
Sant’Anna (Fundass), Fundo Social, diretores, chefes de divisões de setores e
servidores públicos municipais da Prefeitura de Sebastião, foi discutida e
alinhada a próxima etapa de reconstrução do município diante da calamidade
das fortes chuvas de 19 de fevereiro.
O prefeito Felipe Augusto abriu a reunião e salientou a importância da
participação de cada funcionário público, em que os três poderes, federal,
estadual, municipal e a sociedade civil uniram-se em ajuda à população, nesta
catástrofe sem precedentes. Cerca de mais de 200 servidores públicos
municipais participaram do encontro. O prefeito agradeceu a cada servidor pelo
empenho nesta crise, ao governador do Estado, Tarcísio de Freitas e ao
presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, por não medirem esforços para
ajudar a cidade.
De acordo com o governo municipal, o gerenciamento de crise da tragédia
consiste em uma nova etapa de reconstrução da cidade que será realizada, em
conjunto, entre as esferas federais, estaduais e municipais, sendo pelo
Governo do Estado, a condução dos trabalhos, gerenciada pelo coronel, André
Marcelo Warol Porto Rodrigues, secretário de Gerência de Apoio ao Litoral
Norte e assessor especial do governador, Tarcísio de Freitas.
Porto afirmou que ficou impressionado com as articulações políticas, entre os
três poderes, em auxílio e ajuda a população, e com o comprometimento de
cada servidor público municipal no gerenciamento e condução das demandas
ocasionadas pela catástrofe.
Disse ainda que a orientação para cada servidor, de cada setor, do órgão
público, deve ser única (um só discurso), contendo os três pilares: trabalho
humanizado, individualizado e retorno seguro para suas casas, dentro dos
critérios estipulados, pela Defesa Civil (nacional, estadual e municipal), e
assistência social, suporte e apoio, com auxílio aluguel, banco de imóveis, e
outros benefícios, como recâmbio social, respaldados pela Constituição e
legislação brasileira.
O coronel Porto enfatizou que todos os órgãos estaduais e municipais
trabalham em conjunto e que o nível de profissionalismo do governo municipal,
marca este momento decisivo de mudança e que esta etapa é de conversa,
busca de soluções e alinhamento para que todos os recursos disponibilizados,
como as casas de passagem, apartamentos em Bertioga, residências
definitivas, linha branca e móveis, cartão reconstrução, transporte, educação,
entre outros, cheguem a quem realmente foi afetado, de forma rápida e em
cumprimento às legislações federais, estaduais e municipais.
Ele avaliou ainda dados, tais como, que o terceiro setor (organizações
comprometidas com os problemas sociais), por meio da Secretaria de
Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, arrecadou em doações de
empresários e sociedade civil organizada – cerca de R$ 8 milhões que
custeiam as estadias dos desabrigados nos hotéis e pousadas, com exceção
da Colônia de Férias do Banco Itaú, sendo que a instituição financeira,
disponibilizou o local gratuitamente em ajuda humanitária.
No final da reunião, o coronel Porto, agradeceu aos presentes, junto ao vice-
prefeito e secretário de saúde, Reinaldo Moreira que reiteraram a importância
da comunicação clara e objetiva, nesta etapa de encerramento da prestação de
serviços das pousadas e hotéis aos desabrigados, e que agora, inicia-se um
novo ciclo de reconstrução de São Sebastião, com as vilas de passagem,
reconstrução das casas, fora das áreas de risco, construção de residências
pelos governos estadual e federal, e outros tantos feitos, a serem realizados
com muita humanização, conforto, compreensão e dedicação a quem sofreu
com a tragédia.
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